quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Mini-saia e sem calcinha, é muito melhor


Propagandas apelativas atraem muito mais. Temas humorísticos, racionais, emocionais, morais e, finalmente, os sexuais são as armas do marketing

O marketing tem como objetivo principal persuadir o consumidor a adquirir determinado produto, seja este tangível (bem) ou intangível (serviço, ideia  etc). Para isso, muitos apelos, às vezes exagerados, ajudam definir uma marca, serviço ou produto. Muitos vão lembrar dos comerciais que a Pepsi fazia para mostrar ao consumidor que era melhor do que a Coca-Cola. Porém a Coca-Cola sempre preferiu os comerciais repletos de efeito e criatividade. Todas as marcas buscam a magia do marketing pra pegar o consumidor pelos olhos, até pouco tempo, nos comerciais de cerveja, os protagonistas bebiam a cerveja, e uma câmera definia a imagem, fazendo com que a saliva do espectadores brotassem em suas bocas, correndo para abrir a sua loira gelada e gostosa. Mas que, por determinação do CONAR, seu uso foi restringido. Existiu um comercial, que ao olharmos hoje, podemos definir como fazer uma criança aprender a fuma desde pequena. Foram as famosas embalagens de um chocolate em forma de cigarros que exibiam figuras de crianças fumando.
Existem campanhas mostram, podemos dizer, uma realidade, é o caso dos cigarros, que atrás aparecem pessoas e imagens desfiguradas por causa do vício. Há ainda, as de trânsito, diretas ao ponto.

O maior apelo comercial é quando envolve o sexualismo. O apelo sexual refere-se normalmente à comunicação. Isso porque, para se sentir sensual e atraente, as pessoas necessitam, principalmente, da aprovação das demais. Dessa forma, o apelo sexual está muito ligado à comunicação. E a comunicação não é feita somente na propaganda. Ela é feita também sob diversas formas, seja no trabalho profissional, seja no ambiente pessoal e familiar.
Segundo Martin Petroll, mestre em Administração que pesquisa a questão do apelo sexual no marketing, é importante considerar os apelos sexuais como sendo mensagens sexualmente apelativas utilizadas para sugerir ao consumidor que a aquisição e uso de determinado produto farão com que ele fique mais atraente e sensual perante os outros.
Tom Reichert, estudioso da área de marketing, traz cinco classificações para os conceitos de apelo sexual em marketing: exibição do corpo, comportamento e linguagem sexual, fatores contextuais, referências sexuais e formas subliminares. Todas elas se referem às formas como a propaganda persuade o consumidor, ou seja, a quantidade ou o estilo de roupa utilizada pelo modelo na propaganda, o local de gravação, etc.

“Se você for assistir a um programa de TV ou ler uma revista, perceberá que normalmente os corpos utilizados nas propagandas pertencem a modelos atrativos fisicamente e vestindo roupas que acentuam suas qualidades físicas. Ou seja, vale a máxima: o que é bonito é para se mostrar”, afirma Martin.
O apelo sexual atrai a atenção do consumidor, principalmente quando se utiliza de modelos do gênero oposto ao do consumidor. “As propagandas com apelo sexual intenso aumentam a intenção de compra do produto anunciado. Ou seja, o homem, ao ler um anúncio veiculando um modelo do sexo feminino, teve uma intenção maior de comprar a marca anunciada do que quando foi exposto a um modelo do sexo masculino. E vice-versa. Esse resultado também é interessante por comprovar teoricamente que o homem é persuadido mais facilmente quando a marca está exposta por uma mulher na propaganda e vice-versa”, ressalta Martin.

No final de tudo isso, por que o tema da postagem é "Mini-saia e sem calcinha, é muito melhor"?

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