quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Habilidades que o mercado exige e a faculdade não ensina

Matéria da EXAME que reflete o que o profissional deve esperar ao sair da faculdade


Sempre que pensamos em Faculdade, imaginamos um "kit profissional" completo. Mas a realidade dentro das empresas é muito diferente de uma sala de aula. Essa matéria divulgada pelo site da EXAME deixa muito claro as lacunas que existem entre se formar e trabalhar, acompanhe:

Por Talita Abrantes, de EXAME.COM
14h06 08/01/2013

11 habilidades que o mercado exige e a faculdade não ensina
Diploma na parede e notas elevadas no boletim nem sempre são garantia de sucesso

Sair da formatura com notas elevadíssimas em todas as disciplinas não é garantia de que o recém-formado seja um excelente profissional. Ao contrário.

Especialistas consultados são unânimes ao afirmar que entre os conhecimentos compartilhados nas universidades brasileiras e o que o mercado de trabalho exige para o crescimento na carreira há uma grande lacuna. E não estamos falando apenas de preparo técnico.

“Faltam aquelas competências que os americanos chamam de “soft skills”, como comunicar-se bem, avaliar o que cada um é capaz, montar e motivar uma equipe, além de uma série de outras coisas que levam à uma performance melhor”, diz Armando Dal Colletto, diretor acadêmico da Business School São Paulo.

1- Ser multicultural (na prática)
Fora a possibilidade de ter um intercambista na turma ou estudar por um período em uma universidade estrangeira, poucas são as iniciativas oficiais de muitas universidades por aí para colocar os alunos em contato direto com diferentes culturas.

No mercado de trabalho o cenário é outro: o chefe pode ser coreano, o colega da mesa ao lado, espanhol, a empresa parceira, indiana e o cliente, chinês. A falta de profissionais qualificados no país, a internacionalização das empresas brasileiras e o desembarque de grupos globais por aqui aproximou a rotina corporativa do cenário de Babel.

E inglês fluente não é tudo. De detalhes culturais para negociar melhor até gestos pequenos que contribuem para um boa convivência: “É preciso um entendimento das diversidades”, afirma Dal Coleto.

2- Trabalhar em equipe
Não se engane: os tradicionais trabalhos em grupos da faculdade quase não preparam ninguém para atuar em uma equipe. Motivo? “Quando organizam os grupos de trabalho, os alunos escolhem seus amigos, pessoas com quem se identificam e, no mínimo, a partir de pontos que os aproximam”, diz Casagrande.

Na vida profissional, a história é diferente. Ninguém (exceto o próprio chefe) escolhe com quem vai trabalhar. E, ao contrário da tônica típica dos grupos de faculdade (em que as pessoas tendem a ser parecidas), para uma equipe dar certo no trabalho é essencial que seja composta por pessoas com perfis complementares e, portanto, diferentes, afirma o especialista.

“E, além de tudo, os alunos não aprendem a compartilhar ideias: Para facilitar a a própria vida, dividem tarefas”, diz Casagrande.

3- Fazer networking
Seja por ficar centrado no próprio círculo de amigos e até por uma questão cultural, a faculdade raramente desmistifica a capacidade de fazer networking ou expandir sua rede de contatos profissionais.

“As pessoas têm vergonha de se aproximar dos outros com uma segunda intenção”, diz Gustavo Furtado, fundador da Tricae. E as universidades quase nunca criam meios para que esta visão seja mudada. “Nos Estados Unidos, em todo e qualquer evento as pessoas são estimuladas a se apresentar e falar a sua história”, diz.

4- Ser interdisciplinar
Na faculdade, as disciplinas até podem ser apresentadas em dias ou semestres diferentes. Mas, na rotina corporativa, o conhecimento adquirido de cada uma delas deve ser usado de forma integrada – algo que, infelizmente, o ensino tradicional ainda não sabe manejar.

“As pessoas aprendem a resolver problemas de forma separada e, de repente, precisarão resolver todos estas questões em um problema só”, diz o coach educacional Renato Casagrande.

5- Falar em público
“Nas apresentações de trabalho, geralmente, só fala quem já tem boas habilidades de comunicação. O mais analítico tende a não falar”, diz Joseph Teperman, CEO da Flow. E, na carreira, apresentar-se em público é quase um requisito básico em todas as carreiras – mesmo que seja para uma plateia composta apenas por seus chefes.

6- Como escolher a carreira
A decisão por qual curso superior seguir é apenas o primeiro passo em direção a escolha da carreira que é mais coerente com você. Assim que o diploma é entregue na colação de grau é que começam as verdadeiras escolhas decisivas para a trajetória profissional.

O problema é que a faculdade ensina pouco para este momento. “Não há parceria com as empresas ou consultorias de recrutamento. O profissional sai da faculdade sem saber onde estão e quais são as principais oportunidades do mercado”, diz Furtado, da Tricae.

Muitas vezes, sem saber muito bem qual rumo seguir. “A pessoa acaba seguindo a carreira daquele primeiro estágio que ela conseguiu ou parte para um jogo de tentativa e erro”, diz Teperman.

7- Liderar e gerir pessoas
Exceto por quem se aventura em uma empresa júnior, centros acadêmicos, atléticas ou outros movimentos estudantis, raras são as chances que um graduando tem para treinar a arte de liderar uma equipe. E isso demanda inteligência emocional, resiliência, capacidade para delegar e motivar pessoas. “Tem uma parte da rotina do executivo, que nem um curso de pós ajuda”, afirma Maurício Trezub, CEO da Ciashop.

8- Contratar
“Contratar pessoas para trabalhar com você não é a mesma coisa que convidar um colega para fazer um trabalho”, diz Maurício Trezub, CEO da Ciashop. E muita gente só descobre o tamanho deste desafio quando tem que recrutar pela primeira vez.

“A ajuda, muitas vezes, vem de um superior imediato”, diz Teperman. Mas nem sempre aparece. “Muitos acham que as únicas pessoas boas são aquelas que são espelho delas em vez de pessoas com características complementares a dela”, afirma.

9- Negociar
Nas estruturas tradicionais que a maioria dos cursos de graduação estão assentados há pouco espaço para que o aluno tenha voz e, consequentemente, aprenda a negociar. No máximo, as discussões e os acordos são fechados dentro dos grupos de trabalho – feitos, geralmente, com pessoas parecidas. “Não se aprende a vender ou comprar uma ideia. As pessoas chegam muito ingênuas no mercado”, diz Teperman.

10- Ler ambientes
No mundo corporativo é preciso ser autentico, mas também é essencial se adequar. “Antes de se soltar é importante entender qual é a cultura daquela área para, então, vestir a máscara corporativa”, diz Teperman. Na faculdade, esta adequação raramente é uma exigência. “Se você era da turma da frente nunca foi obrigado a sentar com a turma de trás”, afirma.

11- Portar-se em uma reunião
“As empresas estão mais participativas e menos patriarcais. Com isso, os mais novos são envolvidos nas reuniões desde cedo”, afirma Teperman. Seja por não saber ler ambientes direito, negociar ou falar em público, poucos recém-formados estão prontos para encarar esta missão.

Conteúdo http://exame.abril.com.br/

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Recursos Humanos – Problema ou Solução

Na dúvida, procure um profissional, e a Helett é a melhor

Um dos maiores desafios de uma empresa é conquistar seus colaboradores. Na maioria das vezes o gestor tenta suprir as necessidades de todas as áreas de sua empresa, porém, não se pode dar conta de uma estrutura organizacional sozinho. A área de recursos humanos é muito ampla e complexa, tomando e saturando um grande tempo das atenções do empresário. Portanto existem formas de distribuir essas responsabilidades, mas o maior problema é confiar isso a alguém.
Recursos Humanos estão cada vez mais difíceis, geralmente estão com uma especialização muito acima do alcance da empresa ou extremamente abaixo, os treinamentos internos e uma boa seleção externa é o que faz a diferença em busca de verdadeiros talentos profissionais.
Dirigida por Maurício Micheletti, a Helett, fundada em 2003, vem desenvolvendo trabalhos em empresas dos mais diversos segmentos e tamanhos. Dezenas de estruturações de Cargos e Salários, desenvolvimentos de Avaliações 360 e negociações com os Sindicatos das diversas áreas.
A Helett é responsável por recolocações profissionais em muitas empresas e pela caça de talentos nos ramos corporativos.
O que a Helett oferece é a ajuda que uma organização precisa para equilibrar seu desenvolvimento, através de um trabalho responsável e competente, com profissionais experientes. A Helett oferece, também, a oportunidade de cadastrar currículos, confira aqui




Contato com a Helett
Entre em contato com a Helett através do telefone (15) 3321-1174, pelo e-mail consultoria@helett.com.br e conheça o que a Helett oferece pelo site www.helett.com.br ou acompanhe pela page no Facebook.
A Helett está localizada na rua Visconde de Cairu, 544 – Mangal, na cidade de Sorocaba, SP.


Maurício Micheletti
Maurício Micheletti, consultor de recursos humanos e headhunter,  foi Diretor Executivo da Catho Consultoria em RH durante 7 anos. Palestrante, professor universitário e de MBA, esteve à frente de projetos de terceirização de RH, Avaliação de Desempenho e Avaliação 360 graus, Pesquisas de Cultura e Clima Organizacional e Estruturações de Cargos e Salários em empresas de todos os portes, nacionais e multinacionais.
Experiente negociador, já coordenou implantações de PLR e negociações sindicais de data-base principalmente junto aos Sindicatos dos Metalúrgicos, da Indústria Têxtil, dos Químicos e da Alimentação. Já caçou executivos em todo o mundo (EUA, Holanda, Alemanha, Egito, Chile, etc) e tem vasta rede de relacionamentos em todos os setores, inclusive entre Organizações Não-Governamentais.

A #EAHelp compareceu na Palestra “Relacionamento Interpessoal” por Mauricio Micheletti no grupo HelpNet, veja os detalhes da palestra.





sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Você largaria tudo para mudar de carreira?

Pesquisa diz que maioria já pensou, mas o medo vem antes

A pesquisa foi realizada pela Pactive Consultoria com 1.006 pessoas com os perfis em relação à idade, 31% têm de 40 a 50 anos, 26% têm mais de 50 anos, outros 26% têm de 30 a 40 anos e 17% têm de 17 a 30 anos e em relação à escolaridade, 38% têm graduação, 30% ensino médio, 26% pós-graduação, 4% ensino fundamental e 2% mestrado ou doutorado, em 22 estados brasileiros, apontou que 32% dos entrevistados já pensaram em largar tudo e começar uma nova carreira, algumas vezes, e 26%, muitas vezes. Além disso, 65% deles gostariam de fazer algo mais ligado à sua personalidade.
A pesquisa também perguntou o que os impede de mudar? Entre as respostas o medo de arriscar foi apontado por 31%, seguida por incerteza do que gosta (16%) e falta de qualificação (16%).

“Nesse exato momento muita gente está insatisfeita ou frustrada com sua vida profissional por não ter certeza de estar no lugar mais adequado e isso acontece com indivíduos em todos os estágios da carreira.” esses dados são absolutamente comuns segundo o consultor Eduardo Ferraz, dono da Pactive Consultoria.
Segundo os entrevistados, o trabalho interfere na felicidade pessoal, para 39% muito, para 31% razoavelmente e para 30%, pouco. "Isso mostra que estar satisfeito com o trabalho é fundamental para ter uma vida feliz, por isso, as pessoas precisam tanto acertar em suas escolhas profissionais”, afirma o consultor.
De acordo com a pesquisa, o que mais motiva os entrevistados profissionalmente é autorrealização (53%), dinheiro (19%), segurança (19%) e aprendizado (9%). Já o que mais desmotiva é remuneração (35%), falta de reconhecimento (32%), insegurança (16%) e falta de aprendizado (9%).
As perspectivas na empresa são ruins para 39%, boas para 36% e medianas para 25%.
Quando questionados se pensam em largar tudo e começar uma nova carreira, 32% responderam algumas vezes, 26% muitas vezes, 23% nunca e 19% quase nunca.
Perguntados se gostariam de fazer algo mais ligado à suas personalidades, 65% responderam que sim e 35%, não. E sobre os motivos que impediriam a mudança, 37% responderam que não estão insatisfeitos, 31% têm medo de arriscar e 16% citaram
qualificação e 16% incerteza do que gostam.
Eduardo Ferraz diz que a principal causa da insatisfação na vida profissional é que as pessoas se autoconhecem pouco e, sem perceber, usam filtros mentais que distorcem suas percepções, fazendo com que cometam erros de julgamento. “O segredo para ter uma carreira de sucesso é aumentar muito seu autoconhecimento, para ter o discernimento de escolher profissões, cargos ou atividades compatíveis com sua personalidade. Só assim aumentarão as chances das pessoas serem muito bem-sucedidas, não só em suas profissões, mas também em suas vidas”.

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