terça-feira, 14 de abril de 2015

10 dicas de como começar um negócio na internet

É fácil? Nunca é. Mas vale a pena.

Descubra como começar um negócio na Internet, um texto publicado por Fernando de La Riva que após pesquisar recorreu a algumas ideias de empreendedores e investidores online de destaque e chegou a dez itens que para ele são fundamentais para o sucesso de um negócio nesta área.

Tenha muito cuidado na hora de escolher seus sócios

A primeira dica para quem deseja abrir um negócio online vem de Julio Vasconcellos, fundador do Peixe Urbano. Seus sócios são pessoas com quem você vai passar horas infindáveis, provavelmente por muitos anos. Escolha quem tenha o mesmo pique para o trabalho e a mesma ambição financeira que você.

Busque ser o financiador do seu próprio negócio

Algumas empresas na área digital exigem um financiamento inicial, o que pode ameaçar o sucesso do projeto. O dinheiro mais barato é o suor do seu trabalho, o restante vem gradualmente, em uma razão proporcional ao nível de validação do seu modelo de negócio. Depois que você encontrar o ponto certo, cresça.

Cuidado com custos pequenos e dívidas

Juntando conselhos de Warren Buffet: você tem que sobreviver a cada batalha para continuar como um empreendedor em série. O ambiente regulatório brasileiro é extremamente duro com quem fracassa. Tenha alergia crônica a custos e pavor quando eles são fixos.

Consiga um sócio na área técnica

Em qualquer empresa no segmento digital, três papéis são essenciais: o desenvolvedor, o designer e o vendedor, responsáveis por criar, construir e vender. Se só existe o fundador/vendedor, que não consegue executar a ideia e nem recorrer a terceiros, o resultado pode ser um ataque cardíaco.

Espere o negócio estabilizar antes de largar o emprego

O  processo de transição do emprego para a própria empresa deve ser gradual. Você só deve deixar o que paga suas contas depois que o modelo de negócio estiver provado. Consiga um sócio e use o dinheiro para garantir que vocês dois tenham como pagar seus custos pessoais, caso contrário as coisas podem ficar difíceis e comprometer o projeto.

Procure por referências na área

Antes de se lançar como empreendedor digital, fique atento às referências mais importantes. Sem fontes, o aprendizado será mais duro e longo que o normal. Acompanhe publicações de sites

Faça produtos simples, rápidos e incrementais

A primeira versão do produto, que chamamos de “produto mínimo viável”, deve permitir a validação de sua proposta que, por sua vez, deve ser a solução para um problema real, pela qual as pessoas estejam dispostas a pagar.

Seja científico
O que faz da 8ª ser sensacional? É ela que te trouce para o artigo.
O sucesso vem de formas misteriosas, mas a validação do seu modelo de negócio pode ser organizada. São ciclos de construção, medição e aprendizado que permitem que você adapte sua visão inicial até um modelo que efetivamente funcione.

Seja perseverante

Eric Ries usa, para isso, o termo “a decisão entre pivotar ou desistir”. Você deve perseverar em sua trajetória de negócios, mas não em um formato específico. Talvez você precise de uma mudança de estratégia, sem a mudança de visão.

Empreender não é passa tempo

Empreender não é para quem quer fugir de um trabalho chato. Se você não conseguir se dedicar e dar energia suficiente para o negócio, ele será só uma perda de foco e de tempo.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Mudanças previstas no projeto da terceirização

Conheça algumas regras previstas e as diferenças com a atual

A regulamentação da terceirização continua na pauta do Plenário da Câmara dos Deputados a partir de terça-feira (14). Os deputados votarão as emendas e os destaques apresentados ao texto-base do deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA) para o Projeto de Lei 4330/04.

Os partidos que são contra alguns aspectos da terceirização vão tentar mudar, por exemplo, a possibilidade de ela ser usada inclusive para as atividades-fim da empresa contratante. Esse é um dos pontos mais polêmicos, pois os sindicatos temem a precarização da relação trabalhista. Já os defensores argumentam que isso aumentará o número de empregos.
Líder do PT diz que terceirização impedirá crescimento profissional de trabalhadores

O líder do PT, deputado Sibá Machado (AC), criticou o projeto que regulamenta a terceirização (PL 4330/14). Para ele, a proposta impede o crescimento profissional de trabalhadores.

Sibá Machado citou o caso da ex-presidente da Petrobras Graça Foster, que entrou na empresa como estagiária e chegou ao topo. “A terceirização não permite isso, não permite que nenhum trabalhador de qualquer setor possa pensar em ascensão futura, em cargos de comando”, criticou.

O deputado disse ainda que a proposta traz a modernidade apenas para e empresa e não para as relações de trabalho. Ele também criticou a autorização dada ao projeto para terceirização em qualquer área da empresa.

Hoje, a Justiça do Trabalho limita a subcontratação a áreas-meio, como limpeza, segurança e serviços especializados que não tenham relação com o objeto de empresa. A terceirização de funcionários da área-fim é considerada ilegal pela Justiça do Trabalho.

O texto também regulamenta obrigações de empresas contratantes e terceirizadas; exige que a contratante fiscalize o pagamento de encargos trabalhistas pela terceirizada; e obriga as fornecedoras de mão de obra a serem especializadas em um segmento.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Câmara aprova texto principal que regulamenta terceirização

Texto permite terceirização de qualquer serviço e atividade

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (8) por 324 votos a favor, 137 votos contrários e duas abstenções, o texto principal do projeto de lei que regulamenta os contratos de terceirização. Propostas de destaques (alterações do texto) ainda serão discutidas pelo plenário na próxima semana. Depois de concluída a votação, o texto seguirá para análise no Senado.
Criticada pelo PT e algumas centrais sindicais e defendida por empresários, a proposta permite que empresas contratem trabalhadores terceirizados para exercer qualquer função. Atualmente esse tipo de contratação é permitida apenas para a chamada atividade-meio, e não atividade-fim da empresa. Ou seja, uma universidade particular, por exemplo, pode terceirizar serviços de limpeza e segurança, mas não contratar professores terceirizados.
Pelo texto votado na Câmara, essa limitação não existirá mais. Além disso, o projeto prevê a forma de contratação tanto para empresas privadas como públicas. O modelo só não se aplica à administração pública direta, autárquica e fundacional.
Durante a sessão, o relator da proposta, deputado Arthur de Oliveira Maia (SD-BA), disse que a regulamentação da terceirização traz “segurança jurídica” aos contratos e afirmou que buscou uma “uma linha média capaz de atender aos trabalhadores, empresários e à economia brasileira”.

E os Sindicatos?
Para obter o apoio de centrais sindicais, o relator também aceitou incorporar ao projeto emenda do deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), ex-presidente da Força Sindical, que garante que o terceirizado será representado pelo sindicato dos empregados da empresa contratante, quando a terceirização for entre empresas com a mesma atividade econômica.
Segundo Paulo Pereira da Silva, essa emenda garante que o trabalhador receba as correções salariais anuais da categoria. “Um terceirizado tem todos os direitos da CLT, mas perdia a representação sindical, acabava ficando sem os efeitos da convenção coletiva. Tivemos uma reunião das centrais com o relator e, com a incorporação da emenda, vamos apoiar o texto." Leia na integra no G1 da Globo.

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